Na último dia 27, o Conselho da Pequena Empresa da FecomercioSP recebeu Francesco Paterno, diretor geral da Câmara de Comercio Brasil Itália, para falar sobre o protagonismo da pequena empresa na economia italiana. Itália e Brasil têm praticamente o mesmo número de pequenas empresas, cerca de seis milhões. Mas lá elas alcançam desempenho imensamente mais significativo. Para Paterno a união dos pequenos é a grande diferença. “Na Itália há uma grande tradição de pequena e média empresa que nasce de séculos de história. No Brasil vai precisar um pouco de tempo”, explica Paterno.
Francesco Paterno mostra um caminho por onde a pequena empresa consiga expandir sua atuação no mercado brasileiro, a exemplo do que acontece na Itália. “A solução pode ser representada através de associações que permitam a pequena empresa enfrentar o mercado externo”.
Para o empresário italiano, o Brasil precisa ampliar seu cooperativismo. As empresas pequenas podem ter grande poder de negociação se estiverem unidas. “A solução (para a exportação da pequena empresa brasileira) pode ser representada pela realização de formas associativas que permitam uma pequena empresa de enfrentar o mundo”, conclui Paterno.
No país europeu, somente a exportação gerada pela pequena empresa representa 70% do PIB, enquanto no Brasil a pequena empresa exporta apenas o equivalente a 1% do PIB.
O presidente do Conselho da Pequena Empresa da FecomercioSP Paulo Feldman acredita que sem vantagens fiscais, financiamentos e outras medidas legais de incentivo, a pequena empresa brasileira não vai conseguir sua força da aproximar da italiana. “Nós não temos nada no Brasil que favoreça isso. Na Itália há consórcios para isso, só que no nosso caso não, o pequeno empresário no Brasil enxerga o concorrente como inimigo”, o que para Feldmann dificulta a junção de forças.
Assessoria Técnica
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