Mas vale a pena ficar pensando em tudo isso, quando estamos quase no final do ano? Bom, entre o melhor momento para o consumidor e hoje, as viagens internacionais encareceram entre 15% e 20%, ou seja, a cada R$ 1 mil que se pretendia gastar, haverá um adicional de quase R$ 200. O acréscimo não é pouco, mas é melhor fazer as contas antes de tomar uma decisão precipitada e alterar todo um planejamento. Para quem ia gastar R$ 10 mil numa viagem, o preço subiu para R$ 12 mil, e assim por diante. Esse é o tamanho do “prejuízo” por conta do câmbio. Temos que ressaltar que, para quem já fechou algum contrato e pagou parte da viagem, cancelar pode ser um tremendo erro, porque existem eventuais multas e uma parte dos gastos já foi feita ao câmbio passado. Essas contas devem ser feitas antes de qualquer decisão.
Também é sempre interessante lembrar que, quem iria gastar muito, provavelmente tem uma situação financeira que permita arcar com essa alta do câmbio e gastar 15% ou 20% a mais, na pior das hipóteses. Para quem estava com o dinheiro “contado”, aí as coisas podem mudar de figura, mas, ainda assim, 15% ou 20% de muito pouco, também é uma quantia pequena.Devido ao curto tempo e a todos os fatores listados, é provável que apenas uma parcela das pessoas decida trocar de planos e também é de se esperar que esses turistas indecisos estejam entre aqueles que queriam viajar para fora, mas não se adiantaram muito nesses planos e, portanto, os custos de alterar a viagem são apenas “emotivos”, e não financeiros. Quem tiver que mudar de planos, que o faça agora, para que ainda exista algum tempo para novos planos, ainda que mais modestos. Pior do que deixar de viajar para o exterior conforme planejado, seria trocar essa viagem por nada. A sensação de perda e frustração será maior para quem não for criativo na substituição de programas.
A dica para quem quiser se garantir é comprar os dólares antes da viagem e não gastar no cartão de crédito. A penalidade para estas pessoas é o risco de o dólar cair de preço depois de ter comprado “caro” a moeda. O lado bom é que os gastos da viagem não correm o risco de subir muito em um novo momento de repique da moeda americana. Cada um sabe onde o calo aperta, mas, a rigor, a melhor estratégia é mesmo a da tranquilidade. Não vale a pena estragar as férias pensando nisso e acompanhando a cotação da moeda.Assessoria Técnica
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