A FecomercioSP reforça que a medida vai desequilibrar as relações de trabalho, incentivando a informalidade, os contratos com prazo determinado e a rotatividade de funcionários, que hoje já é elevada. Em especial, a medida é, na visão da Federação, potencialmente mais danosa para as micro e pequenas empresas, que terão seus gastos elevados para manter funcionários, lembrando que há a existência de outros projetos menos gravosos que tratam do assunto.
“Em um momento em que se debate a urgente necessidade da redução do Custo Brasil para que o país se torne mais competitivo frente aos mercados externos, esse é mais um duro golpe na classe empresarial”, afirma o diretor executivo da FecomercioSP, Antonio Carlos Borges.
A FecomercioSP reafirma que a regulamentação do aviso prévio deve ser feita por meio das negociações coletivas, que já abrangem garantias adicionais para os empregados, firmadas entre as entidades patronais e de trabalhadores, e acredita que deve sempre prevalecer o “negociado sobre o legislado”. Esse princípio assegura maior equidade nas relações de trabalho, que podem variar de um segmento para o outro, de acordo com suas necessidades especificas.Assessoria Técnica
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