sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Microcrédito do governo chega atrasado

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio) avalia positivamente a atitude do governo de facilitar o acesso ao crédito para os pequenos empreendedores, já que, historicamente, estes sempre se depararam com burocracia, altas taxas de juros, pequeno volume de crédito disponível e prazos muito restritos. A Fecomercio destaca, entretanto, que a ação já deveria ter sido tomada há tempos.
De acordo com a Assessoria Técnica da entidade, apesar da medida reduzir o custo do crédito para os empreendedores com renda bruta anual de até R$ 120 mil, o prazo de até seis meses para o pagamento de empréstimos tomados com a finalidade de servir como capital de giro é muito curto, não oferecendo aos empreendedores tempo para firmar seus negócios. Este prazo deveria ser de, no mínimo, 12 meses.
O volume disponibilizado para a operação em 2011, R$ 500 milhões, também é considerado pequeno pela Fecomercio. Bem como a faixa abrangida pela medida, que na opinião da entidade, deveria ser estendida para até R$ 240 mil de renda bruta anual, abarcando todas as micro empresas que podem se inscrever no Simples atualmente.

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