Interessante é notar que os resultados mensais são bastante voláteis, porém na média estão alinhados com a percepção geral, com o desempenho da indústria e do consumo das famílias. Neste ano, o consumo das famílias deve continuar crescendo um pouco mais do que o PIB e do que a produção industrial, e assim sustentará um crescimento um pouco acima do que a oferta. Esse fenômeno acarreta uma pressão maior sobre importações, que, por sua vez, estão sendo mais do que compensadas pelo preço dos produtos exportados pelo Brasil. O IBC-BR pode ser analisado em conjunto com o índice de commodities do BC e do Commodities Research Bureau (CRB). O PIB brasileiro tem sido bastante incrementado nos últimos anos tanto pelo crescimento dos preços das commodities quanto pelo consumo alavancado por crédito, renda e emprego. Todas essas variáveis estão presentes em 2011, apesar do ajuste chamado de macroprudencial que, no máximo, deve reduzir o ritmo, ao encarecer e dificultar o crédito ao consumo, mas que não tem mostrado efeitos sobre o emprego e renda até o momento.
Conforme demonstrado nos gráficos, a trajetória do PIB é de crescimento em um patamar inferior ao do ano passado, porém próximo do nosso potencial de longo prazo, que, infelizmente, é muito pequeno por conta de nossos gargalos tão propalados.Assessoria Técnica
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