quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Banda larga democrática

O governo trabalha num plano para democratizar o acesso à internet no Brasil. O Plano Nacional de Banda Larga tem, entre suas prioridades, fazer com que o País, que hoje tem 80 milhões de usuários da internet, passe a ter mais de 140 milhões de pessoas com acesso à rede mundial. O projeto, no final das contas, visa melhorar o grau de produtividade médio, aumentando o acesso remoto e a qualquer tempo dos brasileiros a todo tipo de informações. A internet é vista pelo governo brasileiro, de forma acertada, como uma poderosa ferramenta de inclusão social, educacional e profissional, de fácil democratização.

Em 1992, o então candidato a presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, anunciou como prioridade de seu mandato o desenvolvimento da “Super Highway”. Essa super estrada nada mais era do que a estrada virtual. Há 20 anos o presidente americano já entendia a importância que a internet, uma rede virtual de comunicação e acesso a informações poderia ter para a evolução de seu país. Na época, essa pretensão era vista quase como uma jogada de marketing ou talvez um devaneio juvenil. Mais tarde, o acerto da decisão se provou estrondoso, com efeitos inquestionáveis para o crescimento do país. Mais, para os Estados Unidos era importante ter a primazia da rende mundial que conectava computadores justamente para manter a hegemonia de sua língua. Ter uma língua de comunicação global, pode não parecer, mas é uma vantagem competitiva muito grande.
O Brasil é um País de grande acesso à rede mundial de computadores, a internet. Somos um povo por natureza que gosta de se conectar, e isso fica evidente na enorme participação de brasileiros nas redes sociais como ORKUT ou Facebook. Isso tudo sem nenhum projeto de governo que incentive ainda mais o acesso para as camadas mais pobres de nossa população. Com a alavanca de um projeto de governo, certamente o objetivo de colocarmos 140 milhões na frente de um computador com acesso à rede é totalmente factível.

O projeto em si se baseia em medidas simples e que deveriam ter sido adotadas já há muito tempo. O governo agora quer reduzir o custo da conexão à internet através de isenções fiscais. Da mesma forma, com a redução dos tributos pretende baratear os equipamentos, pois não adianta ter a conexão barata disponível, sem o ponto físico de acesso. Também é prioridade desse projeto a criação de Telecentros, ou seja, locais com computadores conectados à internet de acesso público. Esses locais atenderiam às camadas mais pobres, que mesmo após o barateamento dos equipamentos e do acesso, não poderiam fazer parte da rede. Enfim, o projeto é bom e factível, e se for levado a sério, poderá ter forte impacto no médio prazo sobre a produtividade. Para este projeto o sistema S pode ter (e certamente terá) um papel relevante, pois hoje já atua na ponta da tecnologia e de formação de mão de obra. Neste caso o Sistema S já se antecipou e dá especial atenção a tudo que é relativo à internet, podendo ser um importante apoio ao governo no projeto nacional.
Assessoria Técnica

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