Pelos dados de janeiro da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (ANEFAC), é possível mensurar os juros astronômicos cobrados do consumidor. A maior taxa de juros é a do cartão de crédito: 238,3% a.a. Como 70% das famílias endividadas estão com dívidas nessa modalidade, há o risco de transformar-se em uma bola de neve no orçamento familiar, como registrado no exemplo da tabela abaixo, onde um montante de dívida de R$ 1 mil, ao final de 12 meses estará em R$ 2.383.
Nesses casos, o consumidor pode aderir a um empréstimo pessoal, por exemplo, que possui taxas mais adequadas, por volta de 1/3 da cobrada no cartão de crédito, para conseguir financiar a dívida no cartão de crédito. Em suma, contrair uma dívida mais barata para pagar uma dívida mais cara. Portanto, a diferença de juros no mercado é grande e o consumidor deve ficar atento e saber se endividar de forma “saudável”, sem causar danos no orçamento familiar.
Tipo de Crédito | Montante da dívida | Taxa de Juros ao ano (em %) | Valor pago de juros no final de 12 meses | Relação CDC x outros créditos |
CDC - Bancos | R$ 1.000,00 | 33,86 | R$ 338,60 | |
Empréstimo pessoal - bancos | R$ 1.000,00 | 76,53 | R$ 765,31 | 1,26 |
Cheque Especial | R$ 1.000,00 | 141,66 | R$ 1.416,57 | 3,18 |
Cartão de crédito | R$ 1.000,00 | 238,30 | R$ 2.382,99 | 6,04 |
Fonte: Anefac / Elaboração: Fecomercio
Assessoria Técnica
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