Nossa perspectiva é de que o ano seja razoavelmente bom, e que, ao final de 2012, estejamos comemorando a aceleração da economia, justamente em oposição ao que ocorreu em 2011. O País ultrapassou bem o primeiro período de crise recente, quando, em 2009, apenas deixou de crescer, mas não entrou em recessão. Neste momento de crise com epicentro europeu - que até pode ser considerado a continuidade da crise iniciada em 2008 – cremos que nossa economia possa ter desempenho ainda melhor do que em 2009, e acelerar. Motivos para esse prognóstico não faltam:
1. O País está bastante guarnecido de reservas internacionais;
2. Estamos mantendo bom volume de corrente de comércio e até incrementando exportações;
3. Não se espera uma forte queda de commodities como ocorreu em 2009;
4. A crise europeia tende a se arrastar, porém os esforços para resolvê-la ou ao menos não deixá-la fora de controle são visíveis;
5. A maior economia do mundo (Estados Unidos) está dando sucessivos sinais de que está em recuperação;
6. A China pode até desacelerar um pouco, mas tende a se manter crescendo muito, o que garante um piso elevado para preços das commodities energéticas e agropecuárias;
7. O mercado interno brasileiro é muito relevante para o desempenho de nossa economia, e com a manutenção de emprego e de crescimento da massa de rendimentos, a tendência é de que o contágio externo seja modesto – salvo se a situação na Europa sair de controle, hipótese muito pouco provável.
Com isso em vista, a tendência para o ano, em nossas apostas, é de um bom desempenho para empresas brasileiras e com reflexo sobre o Ibovespa, que dificilmente repetirá o mau desempenho de 2011. Vamos acompanhar os indícios para indicar um momento de maior segurança para quem quer se aventurar no mercado acionário. Se ao longo de todo o ano passado nos posicionamos contrariamente aos investimentos em renda variável, podemos dizer que aparentemente o momento de voltar às bolsas está se aproximando.
Assessoria Técnica
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