No entanto, reconhecemos que existem obstáculos complexos a serem transpostos neste ano e que, em grande medida, o que acontecer na Europa ditará o rumo da economia neste e talvez nos próximos anos. Reconhecemos que houve desaceleração de algumas economias na segunda metade do ano passado e reconhecemos, principalmente, que as dificuldades não serão sobrepostas apenas com boas intenções e otimismo. Mas não estamos encontrando elementos para cravar a derrota total do modelo atual já neste ano. Ao contrário, pelos últimos números esse será mesmo um ano de aquecimento econômico (alguns ainda mais otimistas acreditam que já no primeiro trimestre isso ficará claro) e é mais provável que o Banco Central comece a falar em elevação de juros ainda em 2012 do que manter a trajetória da Selic em queda até o ano que vem.
Nesse ambiente, se for ratificada a retomada americana, e não havendo ruptura na Europa (as duas hipóteses são mais prováveis do que os resultados opostos), os investimentos em ações devem mesmo trazer bons retornos e o nível de emprego, renda e consumo será conservado. Além disso, é provável que neste bojo a própria indústria – setor que sofreu muito neste ano com a competição internacional – possa mostrar também sua resistência e voltar a crescer. Os números mais relevantes dos mercados no curto prazo seguem abaixo:Assessoria Técnica
Nenhum comentário:
Postar um comentário