quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Consumo de Coca-Cola - uma boa medida para mensurar demanda

Os países que mais consomem Coca-Cola – o refrigerante mais consumido do mundo – em termos absolutos são pela ordem: Estados Unidos, México, China e Brasil. Em termos populacionais, a ordem seria: China, Estados Unidos, Brasil e México. Em termos per capita, o México é o país que mais consome o refrigerante, com a bebida sendo servida em 675 copos ao ano por pessoa. No Brasil, essa média cai para 229 copos e na China muito abaixo disso. Ou seja, a julgar pelas estratégias de crescimento da maior parte das empresas de bens de consumo do mundo, a China que se prepare para produzir e vender Coca-Cola. O Brasil também deve ser alvo de novas investidas da marca e de outros produtores de bens de consumo duráveis, semiduráveis e não duráveis.
Os dados constam de uma peça publicitária que a empresa está divulgando em homenagem aos seus 125 anos de existência (http://www.terra.com.br/economia/infograficos/125-curiosidades-coca-cola/). Os números são, obviamente, impressionantes, e certamente servem de parâmetro para avaliar como atuam as grandes empresas produtoras de bens de consumo. A agressividade de mercado da Coca-Cola em nada difere daquela existente no setor automobilístico ou na venda de roupas.

O Brasil, como um dos BRICs (os países que mais crescem atualmente e que tendem a ser os motores do crescimento global ainda por um bom período), é certamente alvo dessas companhias.
Para uma empresa de venda de bens tangíveis, é muito importante adotar como procedimento a estratégia de “invadir” mercados potenciais, antes que outros o façam. O Brasil já é porto preferencial de muitas marcas e empresas há bastante tempo. Acontece que, agora, com a ascensão ao mercado consumidor de mais de 50 milhões de pessoas das Classes C e D, principalmente, os holofotes estão todos virados para o Brasil, além, é claro, de China e outras promessas de bons resultados como África do Sul, Índia e Rússia. O que torna esses países semelhantes, apesar de estarem em continentes distantes e de terem origens culturais muito distintas, é o fato de terem populações muito grandes e a propensão a consumir através do incremento de emprego e renda, muito elevada.

O Brasil é hoje o que se chama de Green Field para muitos negócios, ou seja, um campo fértil e pouco explorado em vários aspectos, mesmo por companhias que já estão atuando no País há décadas. Essa nova fronteira, que é social e não geográfica, está sendo e será explorada com forte interesse por diversas empresas nacionais e estrangeiras, domiciliadas ou não no País. Certamente uma nação com 150 milhões de consumidores e mais 50 milhões a caminho de melhorar de vida é um local de grande interesse após qualquer prospecção por qualquer empresa do mundo. É por isso que acreditamos que o Brasil ainda será um país de crescimento razoável e de atração de investimentos nos próximos anos, apesar da crise que se abate sobre Europa e Japão, e do fraco crescimento americano.
Assessoria Técnica

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