Explicações à parte, o fato é que essa volatilidade está muito grande. Bom, para quem opera diariamente com isso, ruim para o investidor de longo prazo. O Ibovespa tem variado entre 50 mil e 55 mil pontos desde o final de outubro, e aparentemente, não vai mudar muito de ritmo no curto prazo. Hoje, o principal fator para mexer com o humor das bolsas (não só no Brasil) é a situação europeia, e essa variável não deu sinais de que vá se acomodar nos próximos meses. Para nós o caminho que está sendo trilhado é o que prevíamos e tende a ajustar de forma bem razoável os problemas, ou seja, não prevemos uma ruptura na moeda europeia ou na unidade daquela economia formada por 27 países, sendo 17 com moeda única, o Euro. O quadro abaixo mostra que, o pior momento destes últimos tempos ocorreu em agosto, como resposta ao grande susto que a Grécia deu no mundo, parece mesmo ter ficado para traz. De lá para cá o gráfico parece um eletroencefalograma.
De qualquer maneira, parece muito óbvio que a tendência clara de queda de longo prazo que prevaleceu desde o final de 2010 não está mais presente nestes últimos meses. O cenário que traçamos é exatamente esse: deve haver uma recuperação lenta e gradual, que ocorrerá aos “trancos” ao longo de todo o ano que vem, se o ajuste europeu for parecido com o que estamos prevendo.
Na semana, o movimento foi de pouca alteração em relação à semana anterior no resultado final, porém, ao longo dos dias houve bastante volatilidade, conforme se pode notar nos gráficos. Esperamos que esse comportamento seja a única coisa constante nos mercados financeiros por um bom tempo.
Assessoria Técnica
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