Os mercados estão indicando um grau de confiança relativamente alto na economia brasileira e, por isso mesmo, a Bolsa tem subido e o dólar caído, apesar da queda de juros recente. Os motivos existem para essa crença: desemprego em queda continuada, rendimentos em alta, indicadores macroeconômicos relativamente bons. Consumo deve prevalecer como a variável que puxará a economia mais um ano - e talvez por alguns anos no Brasil e seus parceiros emergentes. Neste ambiente, é inútil e até contraproducente tentar conter o câmbio (com a entrada de bilhões de dólares de investimentos diretos), e não faz sentido apostar na desindustrialização, ainda que o setor cresça menos do que a média neste momento. Para completar o cenário, a recuperação americana parece cada vez mais evidente, o que dará novo fôlego para a economia mundial.
A queda do Ibovespa na sexta – dado que de segunda a quinta o índice estava estável – não deve ser atribuída aos problemas com a Grécia, dado que a rigor os dias de impasse foram terça e quarta-feira. O Ibovespa reagiu mesmo aos maus resultados da Petrobras, frente ao que era esperado, como deve reagir um índice de ações concentrado em poucas empresas como nosso caso. O resultado da semana se deve também à realização de lucros de um mês muito bom neste início de 2012. Nada mais racional do que isso. A rigor, os resultados da Petrobras também nos fazem pensar o porquê da troca de comando na empresa.Assessoria Técnica
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